Ele escapulia de todas as tentativas do homem de Deus de convencê-lo de seus erros:

- Então, você não tem mesmo nenhum pecado?
- Não, sou um homem correto. Não tenho do que me arrepender!
- Bem, Deus manda-me fazer-lhe uma perguntar esquisita, eu não sei o que é, mas creio que você deve saber. O Espírito Santo de Deus pergunta: “- E o biscoito?”
Uma facada no estômago não teria lhe causado dor maior. O homem se contraiu todo, lágrimas abundantes correram por seu rosto e ele começou a soluçar:
- Bis-coito, que bis-coito?
E o evangelista repetiu a pergunta. E o homem levou outro choque, ainda maior. E soluçava mais ainda:
- Que bis-coi-to? Que bis-coi-to?
Depois que conseguiu se acalmar, contou para o evangelista que quando ele era criança sua família era muito pobre e sua mãe mantinha os biscoitos à chave, pois a provisão devia durar um mês inteiro. Mas ele sabia onde a mãe escondia a chave e a pegava escondido, comia os biscoito e tornava a colocá-la no lugar.
Um dia, desconfiada, sua mãe reuniu os filhos e “apertou-os”, tentando descobrir o que estava acontecendo. Seus irmãos juraram para ela, às lagrimas, que não tinham nada a ver com isso. E ele não só negava ter sido o autor do roubo como ainda acusava seus irmãos e os xingava de falsos e fingidos.
Anos depois, sua mãe veio a falecer e ele nunca teve coragem de confessar o seu pecado. Até aquele dia.
Fonte: Site do Pastor
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