Para as presidiárias, o trabalho manual acaba se tornando aliado para colocar em ordem a própria vida. Elas foram condenadas pelo envolvimento com o tráfico de drogas e trabalham atualmente para a Daspre. “Pretendo ir embora de cabeça erguida, acabar de criar meus filhos, começar uma vida nova com um emprego novo“, diz Marilene Brito de Oliveira, uma das presas envolvidas no projeto.
Presa exibe tatuagem durante evento (Foto: NelsonAlmeida/AFP)
Tamira Aparecida Duarte, presa aos 18 anos, aprendeu a primeira profissão na cadeia. “Maravilhoso. Está me ajudando a mudar de mente, mudar de vida. Bola pra frente”, afirma. Ela planeja uma vida nova quando começar seu regime semiaberto.E enquanto fazem planos, as presidiárias confeccionam almofadas, caixas e também acessórios de moda e roupas. Para comemorar a coleção completa, o desfile foi organizado com oito detentas do regime semiaberto.
“Até hoje, em três anos de projeto, eu não tenho notícia de alguma que tenha voltado [para a cadeia]. Isso para mim é o mais importante“, diz Lúcia Casalli, criadora da Daspre.
Fonte: Portal G1
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